A
sociedade paraense observou perplexo o escândalo de corrupção no IFPA. O rombo
nos cofres públicos chega a “bagatela” de 5 milhões de reais. O que chama
atenção não é somente o volume do dinheiro desviado, mas a forma com que fora
desviado. A situação estava tão critica, que até mesmo o cartão de crédito
pessoal, do reitor, esposa e amante, eram pagas pela instituição. Carros
comprados no nome da mãe e sogra do reitor, pagos pelo Instituto, ou seja, era
de forma descarada e aberta, sem nenhuma “camuflagem”, ou “laranjas”, o que demonstra
a facilidade para desviar o dinheiro público.
O
ato de hoje contou com vários órgãos federais em greve, FUNASA, INCRA,
Servidores Federais da UFPA e Barros Barreto, Professores da UFPA e IFPA,
estudantes da UFPA, UFRA e IFPA. O ato público lembrou que os servidores
federais ainda se encontram em greve por causa da intransigência do governo
Dilma que se recusa a negociar com os servidores em greve, e ameaça descontar
os salários dos servidores. Essa intransigência do governo federal para com os
grevistas contrasta com a tolerância a corrupção em diversos órgãos do Governo
e no Parlamento.
Infelizmente,
Dilma permanece em silêncio frente à greve e mantém a política econômica sem
nenhuma mudança ou perspectiva de mudança. Continua incentivando o consumo a
partir do endividamento bancário das famílias brasileiras, a partir da oferta de
crédito, reduziu o rendimento da poupança e isenção de impostos para
montadoras. E não orienta a gestão econômica para o reajuste dos servidores
federais, pois isso aumentaria o patamar da divida pública.
Assim
segue a greve dos servidores federais, e tem todo nosso apoio.
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