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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ato dos servidores públicos no IFPA lembra que hoje é dia “D” para Demóstenes Torres.




A sociedade paraense observou perplexo o escândalo de corrupção no IFPA. O rombo nos cofres públicos chega a “bagatela” de 5 milhões de reais. O que chama atenção não é somente o volume do dinheiro desviado, mas a forma com que fora desviado. A situação estava tão critica, que até mesmo o cartão de crédito pessoal, do reitor, esposa e amante, eram pagas pela instituição. Carros comprados no nome da mãe e sogra do reitor, pagos pelo Instituto, ou seja, era de forma descarada e aberta, sem nenhuma “camuflagem”, ou “laranjas”, o que demonstra a facilidade para desviar o dinheiro público.
O ato de hoje contou com vários órgãos federais em greve, FUNASA, INCRA, Servidores Federais da UFPA e Barros Barreto, Professores da UFPA e IFPA, estudantes da UFPA, UFRA e IFPA. O ato público lembrou que os servidores federais ainda se encontram em greve por causa da intransigência do governo Dilma que se recusa a negociar com os servidores em greve, e ameaça descontar os salários dos servidores. Essa intransigência do governo federal para com os grevistas contrasta com a tolerância a corrupção em diversos órgãos do Governo e no Parlamento.
Infelizmente, Dilma permanece em silêncio frente à greve e mantém a política econômica sem nenhuma mudança ou perspectiva de mudança. Continua incentivando o consumo a partir do endividamento bancário das famílias brasileiras, a partir da oferta de crédito, reduziu o rendimento da poupança e isenção de impostos para montadoras. E não orienta a gestão econômica para o reajuste dos servidores federais, pois isso aumentaria o patamar da divida pública.
Assim segue a greve dos servidores federais, e tem todo nosso apoio.



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